Após várias tentativas, após muito observar e sentir o vazio, eu declamo: Estou no mundo errado.
A diversão de antigamente não é a mesma de hoje, não tem a mesma sensação de realizar.
Os prazeres mudaram de forma absurda, e no momento, só farei aquilo que me faz bem e o que me completa por inteira.
Isso é sinal de crítica sim, e questão de ser verde ou maduro. Minha visão, meu olhar singular.
Não vejo tantos “por ques” na tal dita cuja. Não vejo aonde pode chegar.
Meus olhos ofuscam no meio da multidão.
Tento entender qual o objetivo e o final disso tudo. Eu, sinceramente, não sinto nenhum sabor em me manter num lugar onde a futilidade impera e o objetivo final é se manter alterado horas a fio.
As conversas nunca terminam num ponto final, e o conteúdo nem se fala.
Vazio, seco, superficial , hipocrisia e contradição. São as qualidades, de uma forma resumida e opaca.
Eu preciso de mais, de fugir mais que urgente desse inferno, onde só tem dragões cuspindo fogo, e cobras prestes a dar o bote.
É a selva em que eu vivo, onde a maioria vive.
Estou de mudança.
Já achei o caminho, e agora os passos se alargaram. Logo mais chego lá!
Chego já meu paraíso verdadeiro.
Em casa, na MINHA PRAIA respirarei ar puro.
Naufraguei.
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