Entrem e fiquem a vontade.

segunda-feira, 21 de março de 2011


É incrível! Quando nós estamos bem, as provações aparecem, e nos tiram do habitat que tínhamos achado ter construído, descompensando assim o equilíbrio.
Quem nunca sentiu um calor exagerado, que de repente te pega, te cega, e muda seus olhos de cor? É disto que venho falar hoje.
Desses sentimentos destruidores de lares. Lar do amor, lar do bem-querer, lado calmo, lado sereno dentro de nós.
A raiva da qual senti hoje,-  numa mistura homogenia de outros sentimentos que vieram como um trator -, derrubou e levou consigo tudo aquilo que venho trabalhando a pulsos firmes e disciplinados. Me tirou de mim, do meu EU.
Sensação de perda de controle. De coração acelerado, sudorese, pele quente, garganta fechado e um brilho no olhar...
Brilho e pupilas dilatadas. Um nó que ao tentar engolir, só voltavam refluxos amargos.
Uma experiência da qual, por outro lado, tive um auto-controle em não lançar palavras agressoras. Como haviam acontecido em outro momento bem parecido.
Consegui manter, ao menos. Não alimentei e nem dei o braço a torcer para tal negatividade.
Agora, passado um pouco desse turbilhão, tenho o corpo mole, e enfraquecido.
Sensação de como se tivesse acabado de sair de um campo de batalha.
Mas por hoje, tiro o melhor.
Algo mudou, algo eu evitei, e o mal não suportarei.
São testes, que são necessários serem vividos e sentidos.
Amanhã é um novo dia.

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